De nada serve estar mais além se o presente urge

Abri os olhos em expansão
A beleza natural
jamais me ofusca
Apenas me acolhe.

O que me dói a vista
é o brilho dessas telas luminosas

Por todos os lados
ofuscando a realeza
do que se faz presente.

Desvio o olhar
fecho as pálpebras
Observo as lembranças.

Quero estar ao lado
mas como faz?

Grito, sussurro, desnudo-me?
Fitar descuidos
Perturbar a paz.