São poesias o
que marcam minha pele
preta
de córrego vermelho.
De Ventre e Vísceras?
Não,
Apenas de raíz.
Por muito, não soube
de onde ela vinha,
mas o sol, ao meu lado
sempre caminha.
Daí crescia e crescia
até chegar aqui.
Olhando as minhas
E aprendendo com elas.
O céu esqueceu da negra
História.
Esqueceu de uma terra
escrava
de homens magros
e plantas que não esquecem
jamais.
Às vezes, faço o caminho de volta
Chego no afago quente
na família forte.
Negra que se me faz sentir.
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