Viver
da espera
do
momento certo
de
se entregar.
Levo
nos ombros
todo
peso do mundo
que
ainda posso suportar.
Me
saltam olhos da pele
respiro
fundo
para
que os gritos
não
me façam cambalear.
Não
guardarei silêncio
nem
esquecimento.
Levarei
doçura e atrevimento
raiz
e sofrimento.
Até
o dia que me deixarei de lado
pra
ser pó e, oxalá, alimento p'ra terra.
E
também pra ser pele memória
para
aqueles que sonham
de
seu passado lembrar.
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