Talvez a dor
já não assuste
ou comova.
As chagas nas mãos
o sol indisposto
não me impedem das incertezas
de chegar n'algum lugar.
Vou fugir para longe
Sem sair do meu lugar.
Abraçar apertado
em um silêncio
demasiado de quem sempre espera
respostas prontas.
Quando não as encontro,
relaxo
e boio sobre esse mar
de correntes.
Acreditando na
leveza
e na entrega,
no sonho
e na presença real
das conexões.
Me alinhando na força
de quem me constrõe
sem esquecer
de dores ressentidas.
Ver equilíbrio no caos
pertence ao universo inteiro,
sem expectativas
e sem medo
derrubar as prisões
que se leva dentro.
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