:: Domingo, Janeiro 18, 2004 ::

Oftalmologista

Tua visão está perfeita!

Eu sei que está
Apenas sinto cansaço

:: habitante desse universo 11:45 PM
...
Sobre-saída

A voz sempre ressoa
aquela voz
repleta de frases incompletas

Quem entende?
O amor me fez perder
a minha própria fé

As portas estão abertas
mas não posso sair
O temporal logo chega
Tua nebulosa
me prende aqui

:: habitante desse universo 8:27 PM
...


A Casa

Como é ótimo ser contradita pelo tempo... Ontem, odiava tudo ao meu redor. Bastou olhar para o barro que sustenta minhas raízes para tudo mudar. Prestarei uma homenagem. Sei que não sou disso, pois o povo daqui ainda deixa muito a desejar, mas é minha terrinha, e não escondo o quanto amo (nossa isso soou demasiado romantico). EU VOLTAREI!!!!



Minha casa
(Zeca Baleiro)

Intr.G
G C/G G
é mais fácil cultuar os mortos que os vivos
C/G G
mais fácil viver de sombras que de sóis
C
é mais fácil mimeografar o passado
G
que imprimir o futuro
D/F#
não quero ser triste
C/E
como o poeta que envelhece
D/F# G
lendo maiakóvski na loja de conveniência
D/F#
não quero ser alegre
C/E
como o cão que sai a passear com o seu dono alegre
D/F# G
sob o sol de domingo
A
nem quero ser estanque
C G
como quem constrói estradas e não anda
D/F#
quero no escuro
C/E D/F# G 2X
como um cego tatear estrelas distraídas

2-minha casa
A C G
amoras silvestres no passeio público
A C G
amores secretos debaixo dos guarda-chuvas
D/F#
tempestades que não param
C/E
pára-raios quem não tem
D/F# G 2X
mesmo que não venha o trem não posso parar
veja o mundo passar como passa
C/G G D
uma escola de samba que atravessa
C Em
pergunto onde estão teus tamborins
C Em G
pergunto onde estão teus tamborins
C D Bm
sentado na porta de minha casa
C Em
a mesma e única casa
D/F# G
a casa onde eu sempre morei

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