O vão dos olhos
O sol veio apenas para nos prender
E agora que ele se foi
reparo os papéis puídos de traça
É hora de remanejar a poesia.
O espelho quebrou
Mas pelos cacos ainda posso me ver.
Já é quase-pó, já é outra memória.
'Um dia acordarás
e verás que parte do teu outro
se foi.'
Esmero-me em ser pedaço.
E tudo está em calma.
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