:: Sábado, Outubro 11, 2003 ::



:: habitante desse universo 2:19 AM [+] ::
...

Essa é mais uma história de amor trágico

Vou contar uma história, a qual sinto-me impossibilitada em dizer se trata de um romance trágico, um drama cotidiano, ou somente mais uma estória.

José Luiz amou unicamente (e verdadeiramente) na vida. O amor era puro e alvo na sua primeira paixão, digamos assim, aos sete anos de idade.

Um acidente acabou com seus sonhos, sua amada transformara-se em um anjo. Eterno anjo que ele nunca deixou de amar.

Quinze anos depois desse acidente, conhece Eliane, a qual tenta mostrar-lhe novamente a beleza de viver, nasce uma bela amizade. Com o passar do tempo suas dores tornaram-se ópio e alívio de ambos, e acreditam estarem apaixonados.

Mas o tempo mais uma vez foi soberano, e mostrou a eles (principalmente a Eliane) que 'o anjo' fazia-se presente entre eles.

Fantasmas continuaram sendo seus amantes, e a solidão ganhou luzes pardas.


:: habitante desse universo 2:18 AM [+] ::
...

Interlocutor

Não quero falar com ninguém
Não hoje
Não ontem
Não amanhã

Quero falar comigo
Quero falar as palavras mais ditas:
As palavras não ditas.


:: habitante desse universo 2:16 AM [+] ::
...



:: habitante desse universo 2:11 AM [+] ::
...

Estou sentindo ódio

Cheiro sangue... sangue morto
Sinto ódio
Cheiro marcas

Impulso
Quero tua morte
Nojo
Estou sentindo ódio

Teu ar é insuportável
Teu sangue em mim está acumulado
Sinto ódio
Por ter teu sangue

Idiota! Infeliz!
Impulso
Quero-te distante

Esfrego minhas veias
O sangue continua sujo, morto


:: habitante desse universo 1:35 AM [+] ::
...

Dia de Finados

O vento quente
Murchou as flores de plástico
Que eu recolhi
Do teu sujo mausoléu

O sol berra luz
sobre mim
Paz deserta, ¿descanse em paz¿
São três da tarde
vim descansar minha dor
ao teu lado

Para que tantas cruzes?
Tantos anjos?
Tantas coroas?
Os mortos são divinos
apenas em seu silêncio.


:: habitante desse universo 1:31 AM [+] ::
...

Papel Pardo

Branco sujo
Sugo lábios
Sábios que nada sabem
Os anéis cabem em meu bolso

Marrom claro
Raro são esses instantes
Amantes que não amam
Pão adormecido

Pardo
Brados soam alto
Ato de despertar
Mar riscado pela brisa
Visa ainda o castanho iluminar


:: habitante desse universo 1:27 AM [+] ::
...

Nenhum comentário: