Depois de uma hibernação de outono, meu ânimo para escrever despertou...
Talvez seja pelos pesadelos que tenho tido (e vivido)
Mas o que importa que estou de volta... ou melhor, estou dando voltas...
Poema sujo de versos limpos
Quarenta e nove dias sob o céu cinza
Chuva chove incertezas
Derramo lágrimas diante tamanha tristezas
Sorrisos amarelos de tédio, dor e por ter um coração oco
Quinze dias sobre a terra embarrada
Virei lama, virei verme
virei-me do avesso, virei e errei
Virei um dia, um dia verei
Será um dia lindo, Um dia parido
Dezessete minutos até o ponto onde fica minha casa
Eu contei
Eu andei
Preciso jogar fora todo esse tempo perdido.
Eliane Rubim
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