:: Segunda-feira, Fevereiro 23, 2004 ::

Do esquecimento

A solidão me cai bem.
Cai?

Ouvir poesia de quem é saudoso da tua presença
é bom.
Quero saudar tua presença.

No escuro eu não tenho medo,
pois é perdida em trevas
que me sinto
quando estou contigo.

Não sei quantos dias faltam
nem quantos tu falta.
Sei o quanto tua falta me aperta, me cala.

O silêncio me acompanha.
O silêncio e meus fantasmas lilases
pendendo para o rubro.

E ao lembrar da tua falta,
tantas outras se despertam:
os meninos
os poetas
os eternamente esperançosos por um eterno retorno
e um pouco de amor.

Mas hoje é só um dia cinza
e isso passa.
Lembrei que sonhar é tão mais belo,
mais vivo,
pois viver o novo é tão mais possível
que repetir o passado.


Gui, esse poema é pra ti, pra mim, pra todos nós. Toda cura está em ti, e o amor nos guarda de tudo. Te amo!

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