Acima de uma mesa comprida está lá, com seu som irritante, mas com o com o compasso do tempo. O relógio, seus ponteiros giram insignificantemente. Insignificantemente, pois na primeira impressão é mais um invento sem nexo.
Porque marcarmos o tempo, se nós sabemos que um dia nascemos, crescemos, reproduzimos e depois morremos? E qual será a finalidade de contar o tempo? Só para compramos alguma coisa, ou será para comprar relógios?
Mas o relógio assim como o tempo tem alguma finalidade. A finalidade de nos mantermos organizados. Os ponteiros nos ajudam a organizar tarefas. E fazendo assim rotinas. Mas será que serve para criarmos rotina? Na minha opinião, talvez. Se tivermos a noção de manhã, tarde e noite não precisamos de relógio. Mas por outro lado, não teríamos compromissos certos, acabando assim com a rotina.
Já que alguém inventou, e assim alguém adaptou ao uso, o relógio ajuda a fazer dinheiro como diz o ditado. Dinheiro esse que é usado para as coisas que devem ser feitas. Coisas que vão se habituando e se transformando em rotina.
Mas em geral o relógio não passa de um objeto com ponteiro e números que só é observado rapidamente para não perdermos tempo.
:: SATURNINE OBSCURED 4:24 PM [+] ::
...
Resolvi fazer as pazes com meu humor... o dia amarelo está me fazendo sentir melhor.
Canto de Anistia
Darei nesse findar de dia
Trégua a esse flagelado coração.
Chega de auto-enxovalho
Soltarei a voz aos que me ouvem com atenção.
Ouçam todos! Meu coração voltou a bater
O sangue voltou a circular
Meu corpo voltou a aquecer.
Durma doce criança
Teus pecados estão perdoados
Tua alma está salva.
Não há o que temer.
Pois estendi a mão ao mais nobre fantasma
Abracei aquele mendigo sujo que tremia, temia.
O medo tomou nossos corações de estanho.
Mas esse sonho veio para selar anistia.
Aproveite esse momento enquanto os monstros dormem
E invada o silêncio dessas ruas vazias.
Sinta a paz que purifica tua alma
Perdoe a todos dessa vida fria.
Eliane Rubim
Lamentos no Tédio
Talvez um dia me encontre.
Talvez esse dia não esteja longe.
Por que supor o incerto?
Talvez por não ter amor por perto.
Que tolice esses versos
Lamentos de um incrédulo
Que mesmo estando feliz
Deixa-se levar pela agonia do tédio.
Tão agonizante quanto esperar a morte
Numa manhã de domingo ensolarado.
Onde tudo é supostamente tão certo.
Pessoas felizes e seus futuros programados.
Tão previsíveis como os programas de televisão
Desses mesmos domingo; tristes e entediantes domingos
Prevêem a semana de tédio que está por vir.
Semana de suicídios, de erros
Os quais são corrigidos (ou esquecidos) no domingo.
Afinal, deve-se começar bem.
Ao menos tentar começar bem...
Pois temos a chance de recomeçar sempre
Nem que seja domingo que vem.
Eliane Rubim
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17
17 seconds of compassion
17 segundos de compaixão
17 seconds of peace
17 segundos de paz
17 seconds to remember love is the energy
17 segundos pra lembrar que o amor é a energia
behind which all is created
por trás de tudo que é criado
17 seconds to remember all that is good
17 segundos pra lembrar de tudo que é bom
17 seconds to forget all your hurt and pain
17 segundos pra esquecer de toda sua mágoa e dor
17 seconds of faith
17 segundos de fé
17 seconds to trust you again
17 segundos pra confiar em ti novamente
17 seconds of radiance
17 segundos de esplendor
17 seconds to send a prayer up
17 segundos pra fazer uma prece
17 seconds is all you really need
17 segundo é tudo que de fato precisas
Reverência ao Destino...
Falar é completamente fácil,
Quando se tem palavras em mente que
Expressem uma opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes
O que realmente queremos dizer
Antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas
Que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre seus erros,
Ou tentar fazer diferente
Algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega,
Fazer companhia a alguém,
Dizer o que deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas
E dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia
E poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação
E saber o que fazer.
Ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência
Quando algo te deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém
Que realmente te conhece,
Te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos
Com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar,
Mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer ¿oi¿ ou ¿como vai?¿
Difícil é dizer ¿adeus¿.
Principalmente quando somos culpados pela
Partida de alguém das nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos,
Beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do
Corpo como uma corrente elétrica
Quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade,
Sem ter medo de viver,
Amar e se entregar.
E aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a consciência
Acenando o tempo todo,
Mostrando nossas escolhas erradas
Fácil é ditar regras.
Difícil é segui-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas,
Ao invés de ter noção da vida dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta.
Ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir com vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar
Ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma.
Sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas
Vão te aceitar como és e
Te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém.
Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno,
É tudo aquilo que dura uma fração de segundo,
Mas com tanta intensidade,
Que se petrifica,
E nenhuma força jamais o resgata.
(Carlos Drummond de Andrade)
Recomeçar.doc
:: SATURNINE OBSCURED 3:49 PM [+] ::
...
NIETZSCHE:
das três metamorfoses do espírito
"Vou dizer-vos as três metamorfoses do espírito: como o espírito se muda em camelo, e o camelo em leão, e o leão, finalmente, em criança.
Há muitas coisas que parecem pesadas ao espírito, ao espírito robusto e paciente, e todo imbuído de respeito; a sua força reclama fardos pesados, os mais pesados que existam no mundo.
'O que é que há de mais pesado para transportar?' ¿ pergunta o espírito transformado em besta de carga, e ajoelha-se como o camelo que pede que o carreguem bem.
'Qual é a tarefa mais pesada, ó heróis' ¿ pergunta o espírito transformado em besta de carga, a fim de a assumir, a fim de gozar com a minha força?
Não será rebaixarmo-nos, para o nosso orgulho padecer? Deixar refulgir a nossa loucura para zombarmos da nossa sensatez?
Não será abandonarmos uma causa triunfante? Escalar altas montanhas a fim de tentar o Tentador?
Não será sustentarmo-nos com bolotas e erva do conhecimento, e obrigar a alma a jejuar por amor da verdade?
Ou será estar enfermo e despedir os consoladores e estabelecer amizade com os surdos que nunca ouvem o que queremos?
Ou será submergirmo-nos numa água lodosa, se esta é a água da verdade, e não afastarmos de nós as frias rãs e os abrasados sapos?
Ou será amar os que nos desprezam e estender a mão ao fantasma que nos procura assustar?
Mas o espírito transformado em besta de carga toma sobre si todos estes pesados fardos; semelhante ao camelo carregado que se apressa a ganhar o deserto, assim ele se apressa a ganhar o seu deserto.
E aí, naquela extrema solidão, produz-se a segunda metamorfose; o espírito torna-se leão. Entende conquistar a sua liberdade e ser o rei do seu próprio deserto.
Procura então o seu último senhor; será o inimigo deste último senhor e do seu último Deus; quer lutar com o grande dragão, e vencê-lo.
Qual é este grande dragão a que o espírito já não quer chamar nem senhor, nem Deus? O nome do grande dragão é 'Tu deves'. Mas o espírito do leão diz: 'Eu quero.'
O 'tu deves' impede-lhe o caminho, rebrilhante de ouro, coberto de escamas; e em cada uma das suas escamas brilham em letras de ouro estas palavras: 'Tu deves.'
Valores milenários brilham nessas escamas, e o mais poderoso de todos os dragões fala assim:
'Em mim brilha o valor de todas as coisas. Todos os valores foram já criados no passado, e eu sou a soma de todos os valores criados.' Na verdade, para o futuro não deve existir o 'eu quero'. Assim fala o dragão.
Meus irmãos, para que serve o leão do espírito? Não bastará o animal paciente, resignado e respeitador?
Criar valores novos é coisa para que o próprio leão não está apto; mas libertar-se a fim de ficar apto a criar valores novos, eis o que pode fazer a força do leão.
Para conquistar a sua própria liberdade e o direito sagrado de dizer não, mesmo ao dever, para isso meus irmãos, é preciso ser leão.
Conquistar o direito a valores novos, é a tarefa mais temível para um espírito paciente e laborioso. E decerto vê nisso um acto de rapina e de rapacidade.
O que ele amava outrora, como bem bem mais sagrado, é o 'Tu deves'. Precisa agora de descobrir a ilusão e o arbitrário mesmo no fundo do que há de mais sagrado no mundo, a fim de conquistar depois de um rude combate o direito de se libertar deste laço; para exercer semelhante violência, é preciso ser leão.
Dizei-me, porém, irmãos, que poderá fazer a criança, de que o próprio leão tenha sido incapaz? Para que será preciso que o altivo leão tenha de se mudar ainda em criança?
É que a criança é inocência e esquecimento, um novo começar, um brinquedo, uma roda que gira por si própria, primeiro móbil, afirmação santa.
Na verdade, irmãos, para jogar o jogo dos criadores é preciso ser uma santa afirmação; o espírito quer agora a sua própria vontade; tendo perdido o mundo, conquista o seu próprio mundo.
Disse-vos as três metamorfoses do espírito: como o espírito se mudou em camelo, o camelo em leão, e finalmente o leão em criança."
Assim falava Zaratustra, e morava nesse tempo na cidade que se chama Vaca Malhada.
(Nietzsche - Assim Falava Zaratustra, p. 25-26)
:: SATURNINE OBSCURED 1:01 AM [+] ::
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NIETZSCHE:
das três metamorfoses do espírito
"Vou dizer-vos as três metamorfoses do espírito: como o espírito se muda em camelo, e o camelo em leão, e o leão, finalmente, em criança.
Há muitas coisas que parecem pesadas ao espírito, ao espírito robusto e paciente, e todo imbuído de respeito; a sua força reclama fardos pesados, os mais pesados que existam no mundo.
'O que é que há de mais pesado para transportar?' ¿ pergunta o espírito transformado em besta de carga, e ajoelha-se como o camelo que pede que o carreguem bem.
'Qual é a tarefa mais pesada, ó heróis' ¿ pergunta o espírito transformado em besta de carga, a fim de a assumir, a fim de gozar com a minha força?
Não será rebaixarmo-nos, para o nosso orgulho padecer? Deixar refulgir a nossa loucura para zombarmos da nossa sensatez?
Não será abandonarmos uma causa triunfante? Escalar altas montanhas a fim de tentar o Tentador?
Não será sustentarmo-nos com bolotas e erva do conhecimento, e obrigar a alma a jejuar por amor da verdade?
Ou será estar enfermo e despedir os consoladores e estabelecer amizade com os surdos que nunca ouvem o que queremos?
Ou será submergirmo-nos numa água lodosa, se esta é a água da verdade, e não afastarmos de nós as frias rãs e os abrasados sapos?
Ou será amar os que nos desprezam e estender a mão ao fantasma que nos procura assustar?
Mas o espírito transformado em besta de carga toma sobre si todos estes pesados fardos; semelhante ao camelo carregado que se apressa a ganhar o deserto, assim ele se apressa a ganhar o seu deserto.
E aí, naquela extrema solidão, produz-se a segunda metamorfose; o espírito torna-se leão. Entende conquistar a sua liberdade e ser o rei do seu próprio deserto.
Procura então o seu último senhor; será o inimigo deste último senhor e do seu último Deus; quer lutar com o grande dragão, e vencê-lo.
Qual é este grande dragão a que o espírito já não quer chamar nem senhor, nem Deus? O nome do grande dragão é 'Tu deves'. Mas o espírito do leão diz: 'Eu quero.'
O 'tu deves' impede-lhe o caminho, rebrilhante de ouro, coberto de escamas; e em cada uma das suas escamas brilham em letras de ouro estas palavras: 'Tu deves.'
Valores milenários brilham nessas escamas, e o mais poderoso de todos os dragões fala assim:
'Em mim brilha o valor de todas as coisas. Todos os valores foram já criados no passado, e eu sou a soma de todos os valores criados.' Na verdade, para o futuro não deve existir o 'eu quero'. Assim fala o dragão.
Meus irmãos, para que serve o leão do espírito? Não bastará o animal paciente, resignado e respeitador?
Criar valores novos é coisa para que o próprio leão não está apto; mas libertar-se a fim de ficar apto a criar valores novos, eis o que pode fazer a força do leão.
Para conquistar a sua própria liberdade e o direito sagrado de dizer não, mesmo ao dever, para isso meus irmãos, é preciso ser leão.
Conquistar o direito a valores novos, é a tarefa mais temível para um espírito paciente e laborioso. E decerto vê nisso um acto de rapina e de rapacidade.
O que ele amava outrora, como bem bem mais sagrado, é o 'Tu deves'. Precisa agora de descobrir a ilusão e o arbitrário mesmo no fundo do que há de mais sagrado no mundo, a fim de conquistar depois de um rude combate o direito de se libertar deste laço; para exercer semelhante violência, é preciso ser leão.
Dizei-me, porém, irmãos, que poderá fazer a criança, de que o próprio leão tenha sido incapaz? Para que será preciso que o altivo leão tenha de se mudar ainda em criança?
É que a criança é inocência e esquecimento, um novo começar, um brinquedo, uma roda que gira por si própria, primeiro móbil, afirmação santa.
Na verdade, irmãos, para jogar o jogo dos criadores é preciso ser uma santa afirmação; o espírito quer agora a sua própria vontade; tendo perdido o mundo, conquista o seu próprio mundo.
Disse-vos as três metamorfoses do espírito: como o espírito se mudou em camelo, o camelo em leão, e finalmente o leão em criança."
Assim falava Zaratustra, e morava nesse tempo na cidade que se chama Vaca Malhada.
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(Nietzsche - Assim Falava Zaratustra, p. 25-26)
:: SATURNINE OBSCURED 12:58 AM [+] ::
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Música... é só disso que preciso agora, isso e 17 segundos...
www.sigur-ros.com
:: SATURNINE OBSCURED 12:46 AM [+] ::
...
:: SATURNINE OBSCURED 12:44 AM [+] ::
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To ForgiveÉ... um novo dia que começa, novamente chove, sinceramente essa chuva me deixa um pouco preocupada. Mas devo deixar de tolices, afinal é domingo, meu detestável dia da semana.
Perdoar
ten times removed
Desprezado vezes dez
i forget about where it all began
Esqueci quando tudo isso começou
bastard son of a bastard son of
Filho bastardo de um filho bastardo
a wild eyed child of the sun
De um fanático descendente do sol
and right as rain, i'm not the same but
E certo como a chuva, não sou o mesmo
i feel the same, i feel nothing
Mas sinto o mesmo, não sinto nada
holding back the fool again
Controlando o tolo novamente
holding back the fool pretends
Controlando as tolas pretensões
i forget to forget - nothing is important
Esqueço de esquecer - nada é importante
holding back the fool again
Controlando o tolo novamente
i sensed my loss
Percebi minha perdição
before i even learned to talk
Antes mesmo de aprender a falar
and i remember my birthdays
E eu lembro de meus aniversários
empty party afternoons won't come back
Tardes de festas vazias não voltarão mais
holding back the fool again
Controlando o tolo novamente
holding back the fool pretends
Controlando as tolas pretensões
i forget to forget - nothing is important
Esqueci de esquecer - nada é importante
holding back the fool again
Controlando o tolo novamente
i forget to forget me
Esqueço de me esquecer
i forget to forget you see
Esqueço de esquecer, veja
nothing is important to me
Nada é importante pra mim
i knew my loss
Sabia de minha perdição
before i even learned to speak
Antes mesmo de aprender a falar
and all along, i knew it was wrong
E o tempo todo, já sabia que tudo estava errado
but i played along, with my birthday song
Mas eu fingi junto, cantei o parabéns pra você
holding back the fool again
Controlando o tolo novamente
holding back the fool pretends
Controlando as tolas pretensões
i forget to forget - nothing is important
Esqueci de esquecer - nada é importante
holding back the fool again
Controlando o tolo novamente
Smashing Pumpkins
:: SATURNINE OBSCURED 12:33 AM [+] ::
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Ao menos estou viva, e posso ver da janela a chuva cair, ver o brilho dos raios, ouvir a música dos trovões. Tudo nesse momento é tão poesia, nossas vidas possuem tanta poesia... Mas a chuva tem algo em especial, ela desperta reflexão. Quando se assiste a chuva é o melhor momento para filosofar, nos perdermos juntos com as gotas que se espalham nesse asfalto cinza. Tão cinza quanto os sorrisos, tão cinza quanto os olhares... todos cinzas, da cor do concreto, da sujeira, da tristeza.
Convém dizer que o cinza da tristeza é o mais rico de todos cinzas, belo por sua dor, seu pranto. Pode não parecer, mas é do cinza que surgem outras cores, o cinza é a união da luz com as trevas, do certo e o errado, do óbvio e o oculto e misterioso.
Por que não falar da importância do cinza da tristeza? Hoje é um bom dia para isso...
Dias amarelos também possuem sua beleza, mas isso fica para outra hora, pois o céu está escuro, gotejando esperança sobre nossas cabeças, enquanto sonhamos, deitados na cama da tristeza.
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